"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." Chico Xavier

30 de maio de 2012
15 de maio de 2012
Túnel do Tempo
A
época era marcada por avanços científicos, tecnológicos e muitas mudanças
comportamentais.
A
imprensa ganha espaço levando informações a todos os cantos do Brasil atingindo
uma efervescência cultural na música, cinema e teatro. Também haviam iniciado
as transmissões televisivas o que gerava modificações nas telecomunicações, já
estavam em órbita o satélite Sputinik e a cadela Laika.
Muitos
conflitos internacionais como a Guerra fria, Revolução Cubana e a Guerra do
Vietnã aconteciam.
O Brasil governado por Juscelino Kubitschek de Oliveira, presidente que
proporcionava desenvolvimento econômico, estabilidade política, inovação e construía
em torno de si simpatia e confiança do povo.
O Manifesto Neoconcreto
Publicado em 1959 no Suplemento Dominical do Jornal
do Brasil.
Atende a abertura da 1ª Exposição de Arte
Neoconcreta.
No Museu Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Demonstra a distância entre os concretistas de São
Paulo.
Iniciando o domingo com a leitura do Manifesto
observo que o Neoconcreto é um movimento nascido no Rio de Janeiro em reação ao
concretismo tradicional, liderado por Ferreira Gullar e o jornalista Reynaldo
Jardim e Theon Spanudis.
Os artistas da exposição trabalham no campo da
pintura, escultura, gravura e literatura revendo as posições teóricas que
adotaram até então sobre arte concreta, pois para eles nenhuma compreende com
satisfação as possibilidades expressivas.
O neoconcreto nasce de uma necessidade de exprimir a
complexa realidade do homem moderno, como um quase-corpus, onde a realidade não
se esgota nas relações exteriores de seus elementos, um ser que decomponível em
partes pela análise, só se dá pela plenamente à abordagem direta,
fenomenológica.
A obra de arte transcende ao fundar nela uma
significação nova em que as noções de tempo, espaço, forma, estrutura, cor, etc
não são suficientes para compreendê-la e dar conta de sua realidade.
De
posse do manifesto e da máquina
fotográfica
Visito a exposição.
Ao iniciar a semana, carrego
comigo vários exemplares do suplemento dominical com o Manifesto Neoconcreto e
com fotografias das obras da exposição para onde vou, independente de com quem
vou.
1ª AULA
Após lermos e observamos
atentamente as fotografias dialogamos sobre:
As posições teóricas
adotadas pela arte concreta foram revistas no neoconcretismo e de que forma?
Que novo espaço foi
construído pelo neoconcreto?
O que os artistas nos dizem
com a afirmação: “ Não concebemos a obra de arte nem como “máquina” nem como
“objeto”, mas como um quasi-corpus, isto é, um ser cuja realidade não se esgota
nas relações exteriores de seus elementos; um ser que, decomponível em partes
pela análise, só se dá plenamente à abordagem direta, fenomenológica.
“Como entendemos:” Entenda-se por
espacialização da obra o fato de que ela está sempre se fazendo presente, está
sempre recomeçando o impulso que a gerou e de que ela era já a origem. E se
essa descrição nos remete igualmente à experiência primeira - plena - do real,
é que a arte neoconcreta não pretende nada menos que reacender essa
experiência. A arte neoconcreta funda um novo “espaço” expressivo.”
A página na poesia
neoconcreta é a espacialização do tempo verbal: é pausa, silêncio, tempo. É
possível visualizarmos mentalmente esta frase?
O que significa a
independência da criação artística em expressão do conhecimento prático?
2ª AULA
Solicitei aos alunos que
tragam para a próxima aula materiais que tratem do assunto e de assuntos relacionados, nas mais diversas
fontes de comunicação.
Levei estas imagens para a
sala, para que construíssemos uma linha de tempo, a fim de melhor entender o
neoconcreto.
O
dadaísmo surgiu no ano de 1916, por iniciativa de um grupo de artistas que,
descrentes de uma sociedade que consideravam responsável pelos estragos da
Primeira Guerra Mundial, decidiram romper deliberadamente com todos os valores
e princípios estabelecidos por ela anteriormente, inclusive os artísticos. A
própria palavra dadá não tem outro significado senão a própria falta de
significado, sendo um exemplo da essência desse movimento iconoclasta.
Metamorfose -
Salvador Dalí
O
surrealismo surgiu na França na década de 1920. Este movimento foi
significativamente influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud,
que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser humano.
De
acordo com Freud, o homem deve libertar sua mente da lógica imposta pelos
padrões comportamentais e morais estabelecidos pela sociedade e dar vazão aos
sonhos e as informações do inconsciente. O pai da psicanálise, não segue os
valores sociais da burguesia
como, por exemplo, o status, a família e a pátria.
O
marco de início do surrealismo foi a publicação do Manifesto Surrealista, feito
pelo poeta e psiquiatra francês André Breton, em 1924. Neste manifesto, foram
declarados os principais princípios do movimento surrealista: ausência da
lógica, adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior), exaltação
da liberdade de criação, entre outros.
Os
artistas ligados ao surrealismo, além de rejeitarem os valores ditados pela
burguesia, vão criar obras repletas de humor, sonhos, utopias e qualquer
informação contrária a lógica
Composição com
vermelho, amarelo e azul,
ano de 1921, de Piet Mondrian
Seu
nome verdadeiro era Pieter Cornelius Mondrian. Líder dos construtivistas
holandeses, desenvolveu, desde 1907 até inícios dos anos de 1920, um novo
conceito artístico radical, que propunha a abstração e a redução dos elementos
da realidade a uma linguagem formal estritamente geométrica, limitada à
representação de linhas horizontais e verticais e à utilização das cores
básicas vermelho, azul e amarelo combinadas com preto, cinzento e branco. As
raízes artísticas de Mondrian fundam-se no expressionismo e no simbolismo, cuja
influência recebera. Fundou o grupo De Stijl com Theo van Doesburg. A exata
concepção de arte defendida pelo grupo, denominada neoplasticismo, era para
Mondrian a expressão de um modo de vida: a pintura devia mostrar o caminho para
um mundo organizado pela harmonia.
Além
das referências acima, apresentei os artistas do Grupo Ruptura e do Grupo
Frente:
Waldemar Cordeiro. Movimento, 1951.
Geraldo de Barros.
Função Diagonal, 1952
Luis Sacilotto. Vibrações Verticais,
1952
Anatol Wladyslaw. Abstrato,
1950
Lothar Charoux. Abstrato Geométrico,
1952
Kazmer Féjer. Escultura em cristal,
1956
Ivan Serpa. Construção Nº 75, 1955
Aluísio Carvão, Composição ,
1953
Lygia
Pape, Pintura em Preto e Vermelho, 1954-1956
Abraham Palatnik, Sequência com Intervalos , 1954
Franz Weissmann, Três Cubos Virtuais,
1957
Hélio Oiticica. Metaesquema,
1958
Lygia Clark, Plano em superfícies
moduladas nº 2, 1956
Diante de obras, pensar
sobre:
Conceitos:
Dadaísmo
Surrealismo
Abstração
Arte Concreta
Arte Neoconcreta
O que difere o Grupo Frente
do Grupo Ruptura?
Será que a exposição
provocará mudanças na Arte brasileira?
3ª AULA
Com os matérias da aula
anterior construir uma linha de tempo com as obras e os conceitos discutidos na
aula anterior.
A construção será coletiva
com os materiais dos alunos e da professora, onde serão fixados as obras e os conceitos
encaixados juntamente na parte inferior da linha de tempo e na parte superior
serão colocados acontecimentos históricos brasileiros e mundiais que sejam
relevantes para o estudo.
Após a realização da tarefa será
organizada a visita a exposição. De posse dos conceitos e da apropriação das
obras falaremos sobre o que há para ser visto; o que esperam;
E novamente a pergunta:
Será que a exposição muda o cenário
da Arte no Brasil?
4ª AULA
Ao
visitarmos a exposição
Chamo
a atenção dos alunos ao que oferece:
A arte como informação social.
A arte como produção.
Princípios geométricos e a teoria da forma, a priori.
A arte materialista e tecnicista, onde a obra se mostra construção,
máquina ou objeto.
A subjetividade e arte experimental
A arte como criação.
A sensibilidade da geometria como forma de expressão.
Existencialista, o
sujeito participa da obra.
Refletimos
em torno dos seguintes questionamentos:
O que fez surgir o
neoconcreto?
Que sensações as obras
provocam?
As obras expostas atendem ao
Manifesto?
O que os artistas querem
dizer com obras “quase-corpus”?
O que o grupo de artistas
quer mostrar na exposição?
5ª AULA
Após
sorver os conhecimentos e indagações da exposição, retornamos ao ambiente
escolar para debatermos nossas conclusões e nossas novas indagações;
O
que realmente difere uma obra neo concreta é a obra em si ou o posicionamento
do artista?
Onde
entra a participação do expectador? A que ponto ele pode interferir na obra?
Ele é parte dela no momento em que a toca?
A
arte neoconcreta deixa de lado o emocional e passa a reagir pelo pensamento?
O
neoconcreto permite a experimentação de forma livre?
Que linguagem
é universal? Se temos tantos contextos históricos ocorrendo no mundo?
O
que fez um artista concreto tornar-se neoconcreto?
6ª
AULA
Produção
artística fundamentada nas obras da exposição, com materiais diversos a
critério do aluno.
A
produção deverá contemplar:
Título
Representar
o movimento neoconcreto
Conter
um Manifesto sobre a produção
Fontes
consultadas:
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=marcos_texto&cd_verbete=337
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=marcos_texto&cd_verbete=336
http://pt.shvoong.com/humanities/history/1651216-d%C3%A9cada-50-populismo-metas-desevolvimentistas/
http://www.suapesquisa.com/musicacultura/anos_50.htm
13 de maio de 2012
PROJETO DE ESTÁGIO ENSINO MÉDIO
PROJETO DE ESTÁGIO
Acadêmica:
Claudia Tedesco da Rocha
Escola Estadual de Ensino
Médio Vila Prado
Endereço: Rua
João Rodrigues, nº 1016, Bairro Piratini, Sapucaia do Sul.
Telefone:
(51) 34746165
Série: 2º
Turma: 203
Carga Horária Semanal: 50
minutos
Duração: 8
aulas
1.
TITULO DO PROJETO:
“Cidadania,
território e pluralidade na arte”
2.
APRESENTAÇÃO:
O projeto pretende oportunizar aos alunos do segundo
ano do ensino médio o contato com obras dos artistas Candido Portinari, Tarsila
do Amaral, Yanagi Yukinori e Vik Muniz, buscando evidenciar o desenvolvimento
da arte a partir dos artistas citados. Proporcionar aos alunos a percepção dos
artistas em relação ao nosso país e favorecendo uma reflexão sobre a arte
brasileira nos dias atuais, de uma forma que promova o olhar primeiro para a
sua comunidade para depois então olhar o amplo.
A turma é composta por 22 meninas e 10 meninos entre
15 e 19 anos, um pouco dispersa que realiza as atividades de forma lenta e com
conversas paralelas. A turma é calma é parece não ser desafiada, cumprindo uma
rotina sem questionar. A escola é formada por alunos de diversos
bairros da cidade, está localizada num bairro de classe média baixa, com uma
boa infraestrutura, tendo mercado, farmácia, posto de gasolina, livraria e um
centro esportivo do SENAI, ficando próxima do centro da cidade.
No
período de observações foi possível perceber que os alunos não tem contato com
artistas e imagens, apenas cumprem com as solicitações da professora sem que
haja uma troca de saberes. A partir das atividades
observadas com os alunos a proposta do projeto é levá-los ao contato com as
obras e biografias dos artistas promovendo a formação de conceitos, a clareza
de que a arte está sempre em desenvolvimento e que esta também reflete a nossa
sociedade. Sendo assim, a construção do conhecimento dar-se-á através do
diálogo, do contato com imagens e experimentação de atividades práticas,
articuladas através de recursos audiovisuais e materiais diversos. O projeto
busca a participação, envolvimento e reflexão acerca das questões
problematizadas em sala de aula.
3.
OBJETIVOS:
·
Conhecer as obras e os
artistas: Cândido Portinari, Tarsila do Amaral, Yanagy Yukinori e Vik Muniz;
·
Perceber a repercussão da
obra de Cândido Portinari e Tarsila do Amaral na arte brasileira;
·
Compartilhar em sala de
aula os conceitos de: cidadania, território e pluralidade presentes nas obras
dos artista selecionados;
·
Realizar experimentações
com materiais recicláveis, lápis de cor, carvão, revistas, jornais, imagens da
internet, fotografias e etc.
·
Reconhecer nas obras a
presença de movimentos migratórios, industrialização e exploração da sociedade;
·
Observar e refletir sobre o nosso território
provocando um olhar para si mesmo e para o entorno;
·
Reconhecer a pluralidade de situações e
condições humanas que podem ser mostradas pela arte;
·
Questionar e problematizar os contrastes da
sociedade por sua grande desigualdade social e cultural.
4.
JUSTIFICATIVA / RELEVÂNCIA
O projeto tem a intenção
de colocar os alunos frente aos artistas para criar possibilidades do
conhecimento em arte através do conhecer, contextualizar e experimentar. Conhecer
as obras, entender o contexto em que foram realizadas e fazer relações com os
dias atuais através de exercícios em sala de aula.
Ao compreender a arte
como uma linguagem que se manifesta de maneiras diferentes ao longo da história,
o projeto visa apresentar aos alunos um pouco desse universo da arte fazendo
relações e conexões, causando estranhamentos e alargando experiências entre os
artistas e suas obras.
Proporcionar o contato
com os artistas, oportunizar momentos de reflexão e criar um outro olhar para a arte, para as
aulas de artes e suas possíveis relações com a realidade dos alunos, da escola
e do conjunto em que estão inseridos. Como também ambiciona a experimentação de
materiais diversos para aguçar a criação e a criatividade.
5.
Estratégias de Ação:
·
Construir conhecimentos
sobre arte a partir de discussões e olhares sobre as obras dos artistas:
Cândido Portinari, Tarsila do Amaral, Yanagy Yukinori e Vik Muniz;
·
Refletir sobre as obras
desses artistas e buscar uma relação com a realidade da comunidade escolar;
·
Realizar painéis com
diversos materiais recicláveis;
·
Pensar os conceitos de
cidadania, território, e pluralidade cultural a partir do conhecimento das
obras de arte elegidas;
·
Fazer uso de vídeos,
slides e imagens que proporcionem aos alunos oportunidades de informação e
conhecimento.
5.1 DESCRIÇÃO
DAS ATIVIDADES
1ª aula
Apresentar um Power Point sobre a vida e as
obras de Cândido Portinari baseado no livro: Encontro com Portinari das autoras
Rosane Acedo e Cecília Aranha.
Cândido Portinari
retrata a migração do povo brasileiro e realça as desigualdades sociais do
país, que existem até os dias atuais, isso provoca questionamentos sobre a
condição humana e acende o diálogo com a atualidade.
Portinari
abre oportunidades para o estudo da realidade brasileira possibilitando a
construção de conhecimentos baseados nos conceitos de território, e pluralidade
cultural, ampliando o entendimento e o
respeito às diferenças sociais, econômicas e culturais do país.
Pensar
em cidadania e pluralidade cultural através das obras e as questões que elas
trazem, tais como: realidades sociais, culturais do povo brasileiro.
Após, realizar os seguintes
questionamentos:
Quem são os retirantes em
nossa sociedade?
Quem migra para esta
comunidade escolar? Por quê?
Quais tradições que
existem na comunidade escolar?
2ª
aula
Fazer um painel,
representando a comunidade escolar e suas tradições baseado nas informações orais
e visuais da aula anterior.
Dividir a turma em
grupos e cada grupo irá montar um painel com revistas, papéis coloridos, carvão
vegetal e outros que os alunos trouxerem tais como: imagens de revistas,
jornais e internet.
3ª aula
Mostrar
obras e biografia de Tarsila do Amaral através de um Power Point.
Os
movimentos migratórios, a industrialização, trabalhadores explorados, estão
ligados às mudanças refletidas em diversos campos da sociedade, mas que
persistem até os dias atuais.
Todos
estes movimentos se refletem na arte e a construção dos diálogos destes
assuntos contribui para que as perspectivas de vida sejam transformadas.
Questionar
O
que é ser brasileiro?
O
que é exploração do trabalhador?
Qual
a função do diálogo em família e na sociedade?
O
que pode melhorar as perspectivas de vida?
O
que a obra mostra como construção?
Com
as palavras chaves: construção, migração, industrialização, exploração,
mudanças e sociedade formar frases que retratem o cotidiano da realidade da
sociedade atual.
4ª aula
Construir
um painel em que represente os componentes da comunidade escolar baseando-se na
obra Operários da artista Tarsila do
Amaral.
O
trabalho será realizado em grupos com imagens impressas da internet, fotos de
revista e fotografias dos alunos.
Além
do painel a ser realizado pelos alunos solicitarei que se organizem na forma
que representa a obra da artista para uma fotografia a ser captada por mim.
5ª aula
Falar sobre a obra e o artista Yanagi Yukinori bem como sua
participação na exposição na 8ª Bienal do Mercosul em 2011. O artista
apresentou um trabalho no qual questionava sobre os territórios, organizou a
obra com canos, formigas e bandeiras de países com areias coloridas
em caixas acrílicas. O artista possibilita que as formigas cruzem as bandeiras
formando tuneis que vão misturando as cores através do ir e vir tencionando
formar uma grande bandeira que seja universal, fazendo a reflexão sobre o que a
integridade cultural do país.
Após as observações, vou pedir que cada um reflita sobre o território em
que vive, que olhe para si mesmo e se reconheça neste espaço; como também
aponte pistas que digam da sua realidade e suas relações com o mundo. O que
utiliza para se comunicar, como faz e como a diversidade se apresenta a cada
um. [pode ser que aqui entrem questões da mídia, da internet, celulares,
facebook...]
Peço também que os alunos pensem sobre suas realidades e de como
transitam pelos territórios diversos. Depois, cada um vai fazer um desenho em
que aparecerá seu território para depois organizarmos um painel e fazermos uma
exposição. Para essa atividade vamos utilizar folha de ofício A3, lápis de cor,
canetinhas, recicláveis, papéis coloridos e outros materiais que os alunos
tragam para a sala.
6ª
aula
Olhar
o Documentário “Lixo extraordinário”, de Vik
Muniz,
será combinado com o professor do 5º período para que ceda o espaço para
concluir a exibição do vídeo.
7ª
aula
Iniciar a aula com os
questionamentos:
O artista produziu arte? Por quê?
Em que influenciou as questões econômicas dos
recicladores?
Que funções a arte pode exercer?
Quais contrastes são possíveis observar no
documentário?
Após
cada aluno irá escolher uma das obras trabalhadas em todo o projeto, e em uma folha A3. produzirão seu trabalho com
referencias em todo o conteúdo trabalhado ao longo do projeto. Poderão utilizar
o material que mais lhe agradar, tais como: recicláveis, tintas, lápis
coloridos, jornais, revistas, papéis coloridos e etc.
8ª aula
Será organizada antes do período da aula a
montagem no auditório da escola a exposição dos trabalhos bem como sua
trajetória ao longo do projeto, para apreciação dos alunos.
·
Painéis da
Comunidade Escolar;
·
Frases que retratem o cotidiano da realidade
da sociedade atual;
·
Painéis que representam os componentes da
Comunidade Escolar;
·
Realizar uma fotografia com a turma que
retrate a obra;
·
Painel com o desenho sobre
o seu território, que ficarão interligados por canudos;
·
Trabalho final realizado na folha A3.
Após apreciação realizar uma avaliação
coletiva dos trabalhos e sobre o que ficou ao longo do período, salientando os
aspectos positivos e negativos, a contribuição no grupo e a avaliação
individual.
6.
CRONOGRAMA:
1ª aula – 11 de maio
2ª aula – 18 de maio
3ª aula – 25 de maio
4ª aula – 01 de junho
5ª aula – 08 de junho
6ª aula – 15 de junho
7ª aula – 22 de junho
8ª aula – 29 de junho
7.
REFERÊNCIAS:
PCN Ensino Médio.
Orientações Curriculares para o Ensino Médio.
SANT’ANNA,
Renata., Saber e Ensinar Arte Contemporânea – São Paulo;Panda Books, 2009.
ACEDO,
Rosane, ARANHA, Cecília, Encontro com Portinari
- Belo Horizonte; Formato Editora, 2001.
8.
AVALIAÇÃO:
A
avaliação ocorrerá durante todo o projeto, levando em conta a participação dos
alunos durante todo o desenvolvimento do projeto, sua interação e socialização
das ideias durante discussões e reflexões acerca dos conhecimentos, bem como o
comprometimento com os materiais solicitados.
Ressaltando
a contextualização do cotidiano, da comunidade com os conteúdos trabalhados em
aula e com as produções realizadas em sala de aula; observando se ocorreu ao
longo do projeto a apropriação dos conceitos de cidadania, território,
construção e pluralidade cultural.
9.
ANEXOS:
Candido Portinari
Biografia
Candido Portinari (Brodósqui SP 1903 - Rio de Janeiro RJ 1962). Pintor, gravador, ilustrador e professor. Inicia-se na pintura em meados da década de 1910, auxiliando na decoração da Igreja Matriz de Brodósqui. Em 1918, muda-se para o Rio de Janeiro e, no ano seguinte, ingressa no Liceu de Artes e Ofícios e na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), na qual cursa desenho figurativo com Lucílio de Albuquerque (1885-1962) e pintura com Rodolfo Amoedo (1857-1941), Baptista da Costa (1865-1926) e Rodolfo Chambelland (1879-1967). Em 1929, viaja para a Europa com o prêmio de viagem ao exterior, e percorre vários países durante dois anos. Em 1935, recebe prêmio do Carnegie Institute de Pittsburgh pela pintura Café, tornando-se o primeiro modernista brasileiro premiado no exterior. No mesmo ano, é convidado a lecionar pintura mural e de cavalete no Instituto de Arte da Universidade do Distrito Federal, quando tem como alunos Burle Marx (1909-1994)e Edith Behring (1916-1996), entre outros. Em 1936, realiza seu primeiro mural, que integra o Monumento Rodoviário da Estrada Rio-São Paulo. Em seguida, convidado pelo ministro Gustavo Capanema (1902-1998) pinta vários painéis para o novo prédio do Ministério da Educação e Cultura (MEC) (1936-1938), com temas dos ciclos econômicos do Brasil, propostos pelo ministro. Em 1940, após exposição itinerante pelos Estados Unidos, a Universidade de Chicago publica o primeiro livro a seu respeito, Portinari: His Life and Art, com introdução de Rockwell Kent. Em 1941, pinta os painéis para a Biblioteca do Congresso em Washington D.C. com temas da história do Brasil, Descobrimento, Desbravamento da mata, Catequese e Descoberta do Ouro. Filiado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), candidata-se a deputado, em 1945, e a senador, em 1947, mas não se elege. Em 1946, recebe a Legião de Honra do governo francês. Em 1956, com a inauguração dos painéis Guerra e Paz na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, recebe o prêmio Guggenheim. Ilustra vários livros, como Memórias Póstumas de Brás Cubas e O Alienista, de Machado de Assis (1839-1908), entre outros. Em 1958, inicia um livro de poemas - editado por José Olympio em 1964 -, com textos introdutórios de Antônio Callado (1917-1997) e Manuel Bandeira (1886-1968). Em 1979, seu filho João Candido Portinari implanta o Projeto Portinari que reúne um vasto acervo documental sobre a obra, a vida e a época do artista, no campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ).
Candido Portinari (Brodósqui SP 1903 - Rio de Janeiro RJ 1962). Pintor, gravador, ilustrador e professor. Inicia-se na pintura em meados da década de 1910, auxiliando na decoração da Igreja Matriz de Brodósqui. Em 1918, muda-se para o Rio de Janeiro e, no ano seguinte, ingressa no Liceu de Artes e Ofícios e na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), na qual cursa desenho figurativo com Lucílio de Albuquerque (1885-1962) e pintura com Rodolfo Amoedo (1857-1941), Baptista da Costa (1865-1926) e Rodolfo Chambelland (1879-1967). Em 1929, viaja para a Europa com o prêmio de viagem ao exterior, e percorre vários países durante dois anos. Em 1935, recebe prêmio do Carnegie Institute de Pittsburgh pela pintura Café, tornando-se o primeiro modernista brasileiro premiado no exterior. No mesmo ano, é convidado a lecionar pintura mural e de cavalete no Instituto de Arte da Universidade do Distrito Federal, quando tem como alunos Burle Marx (1909-1994)e Edith Behring (1916-1996), entre outros. Em 1936, realiza seu primeiro mural, que integra o Monumento Rodoviário da Estrada Rio-São Paulo. Em seguida, convidado pelo ministro Gustavo Capanema (1902-1998) pinta vários painéis para o novo prédio do Ministério da Educação e Cultura (MEC) (1936-1938), com temas dos ciclos econômicos do Brasil, propostos pelo ministro. Em 1940, após exposição itinerante pelos Estados Unidos, a Universidade de Chicago publica o primeiro livro a seu respeito, Portinari: His Life and Art, com introdução de Rockwell Kent. Em 1941, pinta os painéis para a Biblioteca do Congresso em Washington D.C. com temas da história do Brasil, Descobrimento, Desbravamento da mata, Catequese e Descoberta do Ouro. Filiado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), candidata-se a deputado, em 1945, e a senador, em 1947, mas não se elege. Em 1946, recebe a Legião de Honra do governo francês. Em 1956, com a inauguração dos painéis Guerra e Paz na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, recebe o prêmio Guggenheim. Ilustra vários livros, como Memórias Póstumas de Brás Cubas e O Alienista, de Machado de Assis (1839-1908), entre outros. Em 1958, inicia um livro de poemas - editado por José Olympio em 1964 -, com textos introdutórios de Antônio Callado (1917-1997) e Manuel Bandeira (1886-1968). Em 1979, seu filho João Candido Portinari implanta o Projeto Portinari que reúne um vasto acervo documental sobre a obra, a vida e a época do artista, no campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ).
Tarsila do Amaral
Biografia
Tarsila do Amaral (Capivari SP 1886 - São Paulo SP 1973). Pintora, desenhista. Estuda escultura com William Zadig (1884-1952) e com Mantovani, em 1916, na capital paulista. No ano seguinte tem aulas de pintura e desenho com Pedro Alexandrino (1856-1942), onde conhece Anita Malfatti (1889-1964). Ambas têm aulas com o pintor Georg Elpons (1865-1939). Em 1920 viaja para Paris e estuda na Académie Julian e com Émile Renard (1850-1930). Ao retornar ao Brasil forma em 1922, em São Paulo, o Grupo dos Cinco, com Anita Malfatti, Mário de Andrade (1893-1945), Menotti del Picchia (1892-1988) e Oswald de Andrade (1890-1954). Em 1923, novamente em Paris, freqüenta o ateliê de André Lhote (1885-1962), Albert Gleizes (1881-1953) e Fernand Léger (1881-1955). Entra em contato como o poeta Blaise Cendrars (1887-1961), que a apresenta a Constantin Brancusi (1876-1957), Vollard, Jean Cocteau (1889-1963), Erik Satie, entre outros. No ano seguinte, já no Brasil, com Oswald de Andrade, Olívia Guedes Penteado (1872-1934), Mário de Andrade e outros, acompanha o poeta Blaise Cendrars em viagem às cidades históricas de Minas Gerais. Realiza uma série de trabalhos baseados em esboços feitos durante a viagem. Nesse período, inicia a chamada fase pau-brasil, em que mergulha na temática nacional. Em 1925 ilustra o livro de poemas Pau-Brasil, de Oswald de Andrade, publicado em Paris. Em 1928, pinta Abaporu, tela que inspira o movimento antropofágico, desencadeado por Oswald de Andrade e Raul Bopp (1898-1984). Em 1933, após viagem à União Soviética, inicia uma fase voltada para temas sociais com as obras Operários e 2ª Classe. Em 1936 colabora como cronista de arte no Diário de São Paulo. A convite da Comissão do IV Centenário de São Paulo faz, em 1954, o painel Procissão do Santíssimo e, em 1956, entrega O Batizado de Macunaíma, sobre a obra de Mário de Andrade, para a Livraria Martins Editora. A retrospectiva Tarsila: 50 Anos de Pintura, organizada pela crítica de arte Aracy Amaral e apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) e no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), em 1969, ajuda a consolidar a importância da artista.
Tarsila do Amaral (Capivari SP 1886 - São Paulo SP 1973). Pintora, desenhista. Estuda escultura com William Zadig (1884-1952) e com Mantovani, em 1916, na capital paulista. No ano seguinte tem aulas de pintura e desenho com Pedro Alexandrino (1856-1942), onde conhece Anita Malfatti (1889-1964). Ambas têm aulas com o pintor Georg Elpons (1865-1939). Em 1920 viaja para Paris e estuda na Académie Julian e com Émile Renard (1850-1930). Ao retornar ao Brasil forma em 1922, em São Paulo, o Grupo dos Cinco, com Anita Malfatti, Mário de Andrade (1893-1945), Menotti del Picchia (1892-1988) e Oswald de Andrade (1890-1954). Em 1923, novamente em Paris, freqüenta o ateliê de André Lhote (1885-1962), Albert Gleizes (1881-1953) e Fernand Léger (1881-1955). Entra em contato como o poeta Blaise Cendrars (1887-1961), que a apresenta a Constantin Brancusi (1876-1957), Vollard, Jean Cocteau (1889-1963), Erik Satie, entre outros. No ano seguinte, já no Brasil, com Oswald de Andrade, Olívia Guedes Penteado (1872-1934), Mário de Andrade e outros, acompanha o poeta Blaise Cendrars em viagem às cidades históricas de Minas Gerais. Realiza uma série de trabalhos baseados em esboços feitos durante a viagem. Nesse período, inicia a chamada fase pau-brasil, em que mergulha na temática nacional. Em 1925 ilustra o livro de poemas Pau-Brasil, de Oswald de Andrade, publicado em Paris. Em 1928, pinta Abaporu, tela que inspira o movimento antropofágico, desencadeado por Oswald de Andrade e Raul Bopp (1898-1984). Em 1933, após viagem à União Soviética, inicia uma fase voltada para temas sociais com as obras Operários e 2ª Classe. Em 1936 colabora como cronista de arte no Diário de São Paulo. A convite da Comissão do IV Centenário de São Paulo faz, em 1954, o painel Procissão do Santíssimo e, em 1956, entrega O Batizado de Macunaíma, sobre a obra de Mário de Andrade, para a Livraria Martins Editora. A retrospectiva Tarsila: 50 Anos de Pintura, organizada pela crítica de arte Aracy Amaral e apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) e no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), em 1969, ajuda a consolidar a importância da artista.
Yanagi
Yukinori
O tema da imigração gera posições controversas: há quem
afirme que o imigrante erode a cultura do país anfitrião até desnaturalizá-la;
outros consideram que a imigração é o necessário aporte cultural para uma
sociedade diversa. Em tempos de globalização e de conflitos regionais ainda por
resolver, a migração forçada ou voluntária continua sendo um fenômeno central
que questiona as definições tradicionais de nação, fronteira e identidade.
Yanagi Yukinori considera que os limites geográficos são cada vez mais uma
ficção – como as bandeiras – devido aos constantes movimentos transnacionais.
Seus trabalhos mais conhecidos consistem em realizar bandeiras de países com
areias coloridas em caixas de acrílico, organizadas em retículas segundo
relações geopolíticas (antigas colônias com o país colonizador, os países das
Américas, os do litoral do Pacífico etc.). As bandeiras adjacentes se conectam
por meio de pequenos tubos de plástico. Yanagi libera colônias de formigas, que
vão cruzando as bandeiras com seus túneis no seu incansável ir e vir,
misturando grão a grão as cores, hipoteticamente “até conseguir uma grande
bandeira universal”. As granjas de formigas de Yanagi alegorizam os movimentos
migratórios entre países através do trabalho das formigas, erodindo a suposta
integridade cultural dos Estados-Nação, expressa num de seus símbolos mais
recorrentes.
Mercosul (2011) mostra as bandeiras dos países do bloco geopolítico do chamado Cone Sul, complementadas pelas das Guianas, territórios situados na América do Sul, porém distanciados culturalmente do resto do continente por sua condição colonizada ou remota. As formigas vão construindo seus túneis, estabelecendo pontes entre as nações alegorizadas nas bandeiras, minando a integridade visual delas e propondo uma utópica integração regional. Ironicamente, a cultura, através da Bienal do Mercosul, tem sido mais efetiva em conseguir o livre intercâmbio de capital simbólico entre os países da região do que o tratado de livre comércio, que até agora não logrou derrubar as barreiras estabelecidas pelos interesses comerciais de cada nação.
Mercosul (2011) mostra as bandeiras dos países do bloco geopolítico do chamado Cone Sul, complementadas pelas das Guianas, territórios situados na América do Sul, porém distanciados culturalmente do resto do continente por sua condição colonizada ou remota. As formigas vão construindo seus túneis, estabelecendo pontes entre as nações alegorizadas nas bandeiras, minando a integridade visual delas e propondo uma utópica integração regional. Ironicamente, a cultura, através da Bienal do Mercosul, tem sido mais efetiva em conseguir o livre intercâmbio de capital simbólico entre os países da região do que o tratado de livre comércio, que até agora não logrou derrubar as barreiras estabelecidas pelos interesses comerciais de cada nação.
Vik Muniz
Biografia
Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo SP 1961). Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. Cursa publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo. Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com freqüência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de desenhos The Best of Life, na qual reproduz, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life. Convidado a expor os desenhos, o artista fotografa-os e dá às fotografias um tratamento de impressão em periódico, simulando um caráter de realidade às imagens originárias de sua memória. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens. Nas séries seguintes, que recebem, em geral, o nome do material utilizado - Imagens de Arame, Imagens de Terra, Imagens de Chocolate, Crianças de Açúcar etc. -, passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano. Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criaçõ
Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo SP 1961). Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. Cursa publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo. Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com freqüência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de desenhos The Best of Life, na qual reproduz, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life. Convidado a expor os desenhos, o artista fotografa-os e dá às fotografias um tratamento de impressão em periódico, simulando um caráter de realidade às imagens originárias de sua memória. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens. Nas séries seguintes, que recebem, em geral, o nome do material utilizado - Imagens de Arame, Imagens de Terra, Imagens de Chocolate, Crianças de Açúcar etc. -, passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano. Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criaçõ
10. IMAGENS:
Candido Portinari
·
Baile na
Roça , 1924
·
Mestiço , 1934
·
O
Lavrador de Café , 1934
·
A Colona , 1935
·
Futebol , 1935
·
Café , 1935
·
Retirantes , 1936
·
Cabeça de
Mulata , 1938
·
Borracha , ca. 1938
·
Pau-Brasil , ca. 1938
·
Cacau , ca. 1938
·
Fumo , ca. 1938
·
Algodão , ca. 1938
·
Garimpo , ca. 1938
·
Gado , ca. 1938
·
Cana , ca. 1938
·
Ferro , ca. 1938
·
Café , ca. 1938
·
Casamento
Caipira , ca. 1940
·
Paisagem
de Brodósqui , 1940
·
Espantalhos , 1940
·
A Justiça
de Salomão (painel da Rádio Tupi, SP) , ca. 1943
·
Criança
Morta , 1944
·
Retirantes , 1944
·
Mulher do
Pilão , exata 1945
·
Menino do
Tabuleiro , 1947
·
Espantalho , 1947
·
Coluna
Prestes , 1950
·
Auto-retrato , 1956
·
Bumba-meu-boi
(painel da Revista O Cruzeiro) , 1956
·
Espantalho , 1957
·
Retirantes , 1958
·
Bumba-meu-boi , 1959
Tarsila do Amaral
·
Auto-Retrato
[Manteau Rouge] , 1923
·
A
Caipirinha , 1923
·
A Negra , 1923
·
Carnaval
em Madureira , 1924
·
Morro da
Favela , 1924
·
São Paulo , 1924
·
Auto-Retrato
I , 1924
·
Estrada
de Ferro Central do Brasil , 1924
·
A Cuca , 1924
·
O
Mamoeiro , 1925
·
Vendedor
de Frutas , 1925
·
Paisagem
com Touro , ca. 1925
·
A Feira
II , 1925
·
A Família , 1925
·
Manacá , 1927
·
Abaporu , 1928
·
O Ovo
[Urutu] , 1928
·
A Lua , 1928
·
Floresta , 1929
·
Cartão
Postal , 1929
·
Sol
Poente , 1929
·
Antropofagia , 1929
·
2ª Classe , 1933
·
Operários , 1933
·
Primavera , 1946
·
O
Batizado de Macunaíma , 1956
Yanagi Yukinori
·
Eurasia 2001. 2000/2001. Formigas, areia
colorida, caixas, tubos e canos de plástico. 25 x 36,5 x 91 cm (cada peça).
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